O sonho dos Jesuítas
Uma viagem pelo patrimônio cultural do Caminho
Foto: Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID

Acompanhe-me nesta viagem pela Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai para descobrir o legado cultural, arquitetônico e organizacional da Companhia de Jesus. Cinco países e suas regiões e povos. El Chaco, o Guayrá, o Paraná, o Tapé, Moxos e a Chiquitanía.
Mostrarei a vocês um rico patrimônio formado de estâncias e reduções, igrejas e cidades missionárias que testemunharam mais de 200 anos de convivência e intercâmbio pacífico entre os colonos originais e os missionários europeus.
Durante os séculos XVII e XVIII, os Jesuítas vieram a estas terras para realizar o sonho de viver em harmonia com os indígenas na Terra sem o Mal. Hoje, o Caminho dos Jesuítas é um destino múltiplo que compartilha uma identidade genuína e viva.
Fotos: Agencia Córdoba Turismo (Argentina)
NÃO PERCA
Misiones, Manzana e Estâncias Jesuítas Argentinas
O legado dos Jesuítas na Argentina se reflete nos diferentes conjuntos arquitetônicos formados por edifícios religiosos e seculares, ilustrativos de uma experiência religiosa, social e econômica inédita ocorrida entre os séculos XVII e XVIII e durou mais de 150 anos, que hoje podem ser visitado para vivenciar parte da história do nosso território.
A UNESCO declarou as propriedades jesuítas de Caroya, Jesús María, Santa Catalina, Alta Gracia e La Candelaria, assim como a Manzana Jesuítica de Córdoba e as reduções de San Ignacio Miní, Santa Ana, Nuestra Señora de Loreto e Santa María la Mayor, na província de Misiones. Mas existem diversos vestígios de construções em diferentes povoados e cidades do país, como nas províncias de Corrientes, Salta, Tucumán, entre outros locais que permitem a sua visita.
Todos esses locais se transformam em uma atração turística essencial pelo seu valor histórico e cultural, promovido pelo primeiro jesuíta e argentino a chegar ao Vaticano, o Papa Francisco.
O QUE FAZER
Outras propostas essenciais paradescobrir o Sonho dos Jesuítas

NA BOLÍVIA
Descubra Chiquitania de trem
Uma das melhores maneiras de visitar as missões jesuítas de Chiquitanía é saindo de Santa Cruz de la Sierra a bordo do expresso oriental. O passeio combina paisagens, história e experiências inesquecíveis sem fim.(foto:Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID).

NO BRASIL
Itinerário pelas sete cidades missionárias
Uma imersão histórica e cultural nas reduções jesuítas guaranis do Estado do Rio Grande do Sul, o extremo sul do Brasil, para compreender o significado das missões, verdadeiras cidades autossustentáveis construídas no meio da selva brasileira.
NO PARAGUAI
Descubra as Missões Jesuíticas Guarani
As missões jesuíticas Guarani, também conhecidas como Reduções Jesuítas, fazem parte das 30 Cidades Missionárias do processo de evangelização pela Companhia de Jesus da bacia do Rio da Prata, na antiga Província do Paraguai, nos séculos XVII e XIX. No Paraguai, a Santíssima Trindade do Paraná e a de Jesús de Tavarangüe; na Argentina, na província de Misiones, as de San Ignacio Miní, Santa Ana, Nuestra Señora de Loreto e Santa María la Mayor; e no Brasil a de São Miguel das Missões, no estado do Rio Grande do Sul. Todos elas são reconhecidas como patrimônio mundial pela UNESCO.
NO URUGUAI
Calera de las Huérfanas, uma fonte de limão e uma fazenda agrícola e pecuária
Foi fundada pela Companhia de Jesus em 1741 e foi considerada "o maior avanço civilizador de seu tempo em nosso meio rural". Com mais de 140.000 hectares e uma população de 250 pessoas, a fazenda se dedicava principalmente à produção de cal para atender obras nas cidades de Buenos Aires, Colônia e Montevidéu.Planeje sua viagem com um guia
NA ARGENTINA, BOLÍVIA, BRASIL, PARAGUAI E URUGUAI, VOCÊ PODE CONTAR COM GUIAS LOCAIS ESPECIALIZADOS QUE O AJUDARÃO A ORGANIZAR SEU ROTEIRO.
Foto: Ministerio de Turismo de Misiones (Argentina).
Você sabia?
As reduções e estadias jesuíticas eram os dois tipos de organização social, econômica e religiosa das missões jesuítas no Cone Sul ao longo do século XVII. Em ambos os modelos destacou-se o modo de fazer dos religiosos, dos quais se disse que, junto com os indígenas, conseguiram construir um dos projetos mais anticoloniais dentro da Colônia.